Entrevista com aniversariante de 6 de agosto: José Roberto Portela de Souza

ASPAS: Que opções você vislumbra para terceira idade atualmente, nas diversas áreas (profissional, de lazer, cultural, serviço voluntário, esportes etc)?
José Roberto:
Cada caso é especial, eu, por exemplo, trabalhei durante um ano e meio, após aposentadoria, dando consultoria utilizando os conhecimentos acumulados com o tempo. Atualmente, estou planejando a criação de peixes e a implementação da horta orgânica, em uma propriedade minha, administrada pelo meu irmão. Tenho também um hobby, serviços de marcenarias, que posso, se necessário, transformar numa fonte de renda. Hoje, já construo alguns móveis para minha residência. Tudo sem esquecer do lazer: futebol, viagens/passeio, cinema e teatro.
 

ASPAS: O que você gostaria que fosse considerado/tratado/incluído como política pública para a terceira idade?
José Roberto: Manter os aumentos das aposentadorias proporcionais ao custo de vida, inflação. Fazer respeitar (fiscalização) os direitos já adquiridos aperfeiçoando-os quando necessário. Dar direito aos aposentados a fazerem atividades físicas e cursos (estudo) em estabelecimentos privados, pagando somente 50% do valor da atividade, para manterem-se sempre ativos.


ASPAS: Gostaria de dar alguma sugestão para se levar a vida com mais qualidade?
José Roberto: Sim, ter sempre uma reserva financeira e manter-se sempre ativo.


ASPAS: Está satisfeito com o fundo de pensão?
José Roberto:
Sim, com algumas ressalvas, pois os percentuais aplicados no aumento da aposentadoria programada são sempre inferiores aos da inflação, gerando perdas do poder aquisitivo dos beneficiários ao longo do tempo. Acho, também, que falta rigor na fiscalização por parte dos órgãos de controle e equilíbrio nas ações (ingerência) do patrocinador. 

 

ASPAS: E com a atuação da Aspas? O que sugere para melhorar nossa atuação e a abrangência do atendimento?
José Roberto:
A ASPAS é muito importante na defesa dos direitos de aposentados e ativos, entre outros interesses afins. A filiação dos novos associados, participantes ativos, vai ser muito importante para o processo sucessório da ASPAS, o tempo não para e a continuidade da representação dos aposentados e pensionistas é imprescindível.