Automedicação não é o melhor remédio

O Dia do Farmacêutico, comemorado na mesma data do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, é uma boa ocasião para refletirmos sobre o uso correto de medicamentos. Produto farmacêutico por excelência, o medicamento pode ter finalidades profiláticas, curativas, paliativas ou para fins de diagnóstico, mas o uso indiscriminado também pode levar a sérias consequências, inclusive em processos onde o próprio medicamento pode causar dependência física e psicológica, afirmam especialistas.

Embora o medicamento represente uma ferramenta fundamental no processo de garantir uma melhor qualidade de vida para a sociedade, além de auxiliar significativamente no aumento da longevidade, seu uso deve ser através de prescrição médica, considerando todo o histórico do paciente (anamnese).

Farmacêuticos alertam que mesmo no caso de medicamentos comuns, como xarope para tosse, aspirina e analgésicos pode haver efeitos colaterais de menor ou maior gravidade dependendo de possíveis interações entre dois ou mais medicamentos, o que pode agravar os efeitos indesejáveis.

Um novo medicamento leva em torno de 10 anos para ser comercializado, passando antes por avaliações pré-clínicas que envolvem estudos in vitro e em animais, onde além de ser caracterizada sua ação farmacológica também é mensurada sua toxidade. Só depois são iniciados estudos clínicos em seres humanos. Mesmo assim, de vez em quando medicamentos têm seu uso proibido, suspenso ou limitado a determinadas situações. Então, a melhor recomendação é procurar orientação médica, sempre.