=> Nosso plano de saúde é essencial, seja a empresa pública ou privada
Uma das grandes preocupações de todos os usuários do PAS/Serpro é a possibilidade de que o plano de saúde possa deixar de ser oferecido pelo Serpro, para ativos e aposentados, após a privatização que está nos planos do Governo Federal para 2022.
Não é para menos. Para qualquer um com idade acima de 50 ou 60 anos, ou ainda mais idoso, pode ser difícil ser aceito nos planos disponíveis no mercado, que há anos vêm adotando "planos coletivos", a partir de algum CNPJ em que o cliente esteja vinculado, evitando contratações individuais. Isso porque a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem regulado o reajuste dos planos individuais e familiares, mas não interfere nos planos coletivos, já que em tese cada contrato depende de seus próprios indicadores de utilização para determinar seu "equilíbrio econômico".
Além dessa dificuldade, há também o grave problema do custo, que de acordo com a idade torna-se proibitivo. Alguém com 59 anos ou mais pode ter que pagar 466% mais caro do que um jovem de 18 anos, segundo levantamento da ANS em 2019. Uma simples mudança de faixa etária pode significar um reajuste de 44,2% no custo do plano de saúde, também segundo a própria ANS. Isso, numa idade em que a renda do usuário está estacionada ou mesmo reduzida, é uma tragédia para a qualidade de vida.
Uma pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), realizada em 2013, mostrou que a relação entre o IPCA e os reajustes anuais de planos individuais ou familiares acumulados entre 2002 e 2012 chegava a 38,12%. Pelo estudo, se os reajustes seguissem acima da inflação oficial, os planos de saúde passariam a custar 163,9% acima da inflação em 2042. Com isso, os consumidores comprometeriam 70% do seu orçamento pessoal com plano de saúde.
FICAR SEM PLANO É ARRISCADO
Por outro lado, a opção de ficar sem plano de saúde encerra enormes riscos. Em caso de emergência e necessidade de internação hospitalar, ou se procura o SUS - e o sistema público tem muitos benefícios, mas também muitas carências, inclusive quanto aos leitos disponíveis -, ou se terá que arcar do próprio bolso com os custos médicos e hospitalares, incluindo caríssimos exames de imagem.
Mas quanto custa ficar internado num hospital particular, por exemplo, tratando de Covid-19? O Sindessmat, sindicato que representa os hospitais privados em Mato Grosso, fez alguns levantamentos. Na rede privada de MT, a diária pode chegar a R$ 2,8 mil, dependendo do hospital. Uma internação de 14 dias custaria pelo menos R$ 39.200,00. Lembrando que o custo de uma UTI depende do perfil do hospital e da cidade onde está localizado, assim como do tipo de assistência que o paciente vai demandar.
Fica claro que a opção de ficar sem plano de saúde é muito arriscada. A impossibilidade de arcar com altos custos pode ser a diferença entre a vida e a morte, a saúde plena e as sequelas.
É PRECISO MANTER O PAS/SERPRO COMO PLANO DE AUTOGESTÃO
Mas não basta garantir a existência do PAS/Serpro, é preciso mantê-lo na modalidade de Plano de Autogestão, de modo a assegurar a continuidade dos ex-empregados, incluindo os aposentados, atendidos pelo plano, conforme permite a Lei 9656/1998.
- Por isso tudo, a ASPAS acompanha todo esse processo de possível privatização do Serpro com um olhar especial sobre o PAS/Serpro. Ele é importante demais para nós todos. Vamos, sempre, defender sua manutenção, mostrando o quanto ele é benéfico para a empresa, seja ela pública ou privada. Em qualquer situação, a ASPAS estará presente nessa discussão e nessa luta, pelo bem de todos - reforça o presidente da ASPAS, Paulo Coimbra.
ABAIXO-ASSINADO PEDE APROVAÇÃO DO PDC 956/18, GARANTINDO NOSSOS PLANOS DE SAÚDE DE AUTOGESTÃO
Um abaixo-assinado virtual, criado pela Anapar, pede a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 956/18, que derruba a Resolução CGPAR 23 do Ministério do Planejamento. Essa resolução inconstitucional pretende que os planos de saúde de estatais deixem de ser de autogestão, o que prejudicaria milhões de aposentados, a maioria sem condições de contratar, a essa altura da vida, um plano particular.
Assine aqui o abaixo-assinado!
07/12/20
=> O trabalho remoto contínuo impacta negativamente a saúde mental dos funcionários, prejudica a cultura da empresa e o desempenho da organização. Mais um alerta para o SERPROS, pois a "determinação" da patrocinadora para a mudança de sede para Brasília teve como argumento principal o "sucesso" do teletrabalho na manutenção de todas as operações do fundo durante a pandemia
(Publicado em Valor Econômico de 19 de novembro de 2020, seção Carreiras)
Nada é tão fácil. A solução simples de adotar o home office em tempo integral não se provou viável devido ao adoecimento dos trabalhadores, que necessitam de interação presencial. Além disso, a cultura organizacional, tão importante para os resultados, se perde. Com isso, desmantelar sede e escritórios de empresas, por exemplo, verifica-se agora, após dez meses de pandemia, não é a solução mais indicada. Há que permanecer um nível de trabalho presencial para garantir a interação entre os colaboradores e o sucesso da gestão.
AVALIAÇÃO DAS EMPRESAS
Empresas brasileiras esboçam planos para receber um maior número de funcionários nos escritórios em 2021. O retorno tem sido considerado necessário para preservar a saúde mental de funcionários e a cultura das empresas. Mas, quando as medidas de combate à pandemia forem eliminadas, modelos mais flexíveis de trabalho irão prevalecer.
Na sede da holding Votorantim S.A., na zona Sul de São Paulo, cerca de 40% dos cerca de 80 funcionários estão executando suas atividades presencialmente. Com alguma flexibilidade, explicou o diretor financeiro, Sérgio Malacrida, pois elas podem trabalhar uma parte do dia e ir para casa ou até não comparecer em um dia da semana. Mas o plano é que o trabalho presencial, com a disponibilidade da vacina e todos já seguros frente à pandemia, retorne aos 100%.
"Os ganhos de produtividade e qualidade são enormes, pois permite maior interação e manter a cultura da empresa nas discussões", diz Malacrida. Na Unipar, maior fabricante de cloro-soda e segunda maior produtora de PVC na América do Sul, o home office em tempo integral deve ser uma realidade em 2021 apenas para a área de serviços ao cliente. No administrativo, o presidente Maurício Russomanno diz que a experiência de trabalho remoto na pandemia mostrou que esse sistema funciona adequadamente, mas tem tempo de validade. "Se a empresa já tem processos estabelecidos, uma cultura consolidada, as coisas acontecem na inércia em um primeiro momento. Mas a partir de determinado ponto, há perda de qualidade", afirma. "A decisão de voltar ao escritório denota uma preocupação das empresas de estarem perdendo o que é subjetivo, o que não é possível conseguir de forma remota e que faz diferença", avalia a consultora Betania Tanure, da BTA.
Leia mais aqui.
"DETERMINAÇÃO" DA PATROCINADORA PARA A MUDANÇA DA SEDE DO SERPROS PARA BRASÍLIA BASEOU-SE APENAS NO "SUCESSO" DO TELETRABALHO DURANTE A PANDEMIA
No Ofício RC - ASPAS 005/2020, de 03/08/2020, enviado ao Conselho Deliberativo do SERPROS - CDE, está registrado que, em resposta à solicitação do Presidente do Conselheiro Deliberativo da ASPAS, Paulo Kapp, de informações a respeito da situação de provável mudança da Sede do Serpros para Brasília, feita por e-mail datado de 13/07/2020, a Diretora-Presidente do SERPROS, Ana Costi, informou, também por e-mail, de 14/07/2020, que, para a "... segundo consta do Ofício encaminhado pelo CDE, a Patrocinadora considerou que a experiência do trabalho em home office integralmente adotada pelo SERPROS em decorrência da pandemia do covid-19, mostrou-se exitosa, mantendo-se o atendimento com qualidade e presteza aos participantes e beneficiários, o que reduz consideravelmente a necessidade e os gastos com transferência de pessoal. Ou seja, a Diretoria do Serpro, dentre diversos fatores que elencou em seu Ofício, constatou que diversamente do que foi apresentado no Estudo de Viabilidade, com a experiência totalmente positiva do teletrabalho, se apresentou uma grande oportunidade de se efetivar essa transferência com custos muito reduzidos".
No Ofício DIRAD - 016915/2020, de 17/08/2020, encaminhado à ASPAS, em resposta ao Ofício RC - ASPAS 005/2020, citado acima, o Diretor de Administração do Serpro, Antonio de Pádua Ferreira Passos, além de citar que os valores de locação, para a hipótese de se manter a sede no Rio de Janeiro, seriam significativamente superiores ao aluguel de imóvel situado em Brasília, atualmente desocupado e pertencente aos planos PSI e PSII, reiterou a informação da Diretora Presidente do SERPROS à ASPAS, afirmando que "Adicionalmente, no que diz respeito a eventuais custos decorrentes de transferências ou desligamento de empregados, consideramos que a experiência do trabalho em home office, integralmente adotada pelo SERPROS em decorrência da pandemia da Covid-19, mostrou-se exitosa, mantendo-se o atendimento com qualidade e presteza aos participantes e beneficiários, o que reduz consideravelmente a necessidade e os gastos com transferência de pessoal".
Na CI CDE 009/2020, de 08/07/2020, o Presidente do CDE, Fernando Bento, além de encaminhar à Diretora Presidente do SERPROS o OFÍCIO DIRAD 014087/2020, de 06/07/2020, com a decisão tomada pela Diretoria Executiva da patrocinadora "determinando" a transferência da sede do fundo para Brasília, para que a Diretoria Executiva pudesse iniciar a adoção das providências cabíveis, encaminhou também as premissas estabelecidas pelo CDE a serem consideradas no projeto de transferência da sede, tendo o "home office" ou "teletrabalho" importância central na forma de trabalho do SERPROS com a transferência, quais sejam:
a) revisar o quadro de pessoal do SERPROS visando, se for caso, adequá-lo antes da mudança, buscando eficiência máxima do negócio e de custos; b) definir norma interna para regulamentar e oficializar o teletrabalho (home working); c) manter em regime de teletrabalho os empregados cujas atividades são passíveis de terceirização, portanto sem considerar a mudança de seus domicílios, por ora, independente da definição de lotação futura; d) manter permanentemente em regime de teletrabalho os empregados cuja experiência de realização de trabalho remoto, durante o período de afastamento social decorrente da pandemia do coronavírus COVID-19, mostrou-se factível de ser realizada fora do ambiente corporativo e, portanto, sem mudança de domicílio definitiva; e) propor a transferência para o novo domicílio, de acordo com a norma interna de transferência vigente, somente aos empregados cujas atividades são imprescindíveis de serem realizadas em ambiente corporativo; f) manter um espaço mínimo no Rio de Janeiro para oferecer suporte aos empregados com domicílio local que serão mantidos em regime de teletrabalho, preferencialmente em coworking; g) desocupar e dar destinação ao atual edifício da sede do Serpros no Rio de Janeiro; h) contabilizar, em separado, de forma individual e agrupada os gastos relacionados com a transferência da Sede do SERPROS para Brasília.
=> Uma medida positiva para a transparência, que deveria ser adotada em nosso Fundo. Mas no caso do SERPROS, como o Patrocinador ainda insiste numa mudança para Brasília, outra cidade, a avaliação é muito mais complexa do que apenas comparar imóveis
O Serpro quer mudar a sua sede em Recife/PE para um imóvel menor e mais novo. Para isso, não tirou da cartola "uma solução mágica". Está corretamente recorrendo ao mercado imobiliário local.
A exemplo de medida semelhante já adotada em Brasília, o Serpro lançou um edital (veja aqui) para uma Consulta Pública "com o objetivo de prospecção do mercado imobiliário em Recife/PE com vistas à futura locação de imóvel para instalação da Regional Recife do SERPRO, mediante coleta de propostas técnicas de imóvel não residencial urbano que atenda aos requisitos mínimos especificados no Edital de Chamamento Público nº 01822/2020".
O Edital está no site da empresa para acesso por qualquer um interessado. A partir das propostas recebidas, o Serpro poderá começar a avaliar a viabilidade da mudança, com base em dados reais - e não em suposições.
NO CASO DO SERPROS, PROPOSTA DE MUDANÇA PARA BRASÍLIA TORNA ESTUDO MUITO MAIS COMPLEXO
Ao tomar conhecimento deste Edital, o associado da ASPAS Alexandre Jordão, ex-conselheiro deliberativo eleito do SERPROS, encaminhou a notícia aos presidentes do CDE e do COF do SERPROS, além de outros conselheiros do nosso Fundo, sugerindo que a mesma medida fosse adotada em relação à atual sede do SERPROS no Rio de Janeiro.
Sempre atento e atuante, o foco da sugestão de Jordão está direcionado para a transparência do processo, que é um primeiro passo sem dúvida necessário e positivo para um processo de mudança. Mas no caso do SERPROS, como o Patrocinador ainda insiste numa mudança para Brasília, outra cidade, a questão se torna muito mais complexa. É preciso, nesta avaliação, levar em consideração também todos os demais aspectos envolvidos no caso, e não apenas uma simples comparação imobiliária.
MEDIDA SERIA APENAS O PRIMEIRO PASSO DO ESTUDO DE VIABILIDADE NECESSÁRIO E COBRADO PELA ASPAS
O procedimento, que é correto para o Patrocinador, também pode ser um bom caminho para o SERPROS. Mas sua adequação por enquanto esbarra na inexplicável e danosa imposição de mudança para Brasília. Por conta disso, a mudança da sede do SERPROS não se resume apenas às opções do mercado imobiliário.
Para o SERPROS, importam também várias outras variáveis envolvidas com eventual mudança da sede para Brasília, como a provável perda de quadros técnicos experientes e profundos conhecedores das especificidades do nosso fundo, de difícil substituição a curto e médio prazo, os custos salariais de novos contratados, os custos com eventuais mudanças de profissionais para outra cidade, além dos custos com mobiliário, equipamentos, mudança física, etc.
E, em tudo isso, há uma questão crucial: quem arcará com todos esses custos? Não há cabimento em que o Patrocinador Serpro nos imponha estes custos para que o SERPROS pague. Lembrando que a própria Diretora Presidente do SERPROS, no Estudo da Mudança de Domicílio da Sede do SERPROS, afirmou ao Conselho Deliberativo que não há capacidade orçamentária do PGA - Programa de Gestão Administrativa -, bem como capacidade atuarial do Fundo Administrativo, para suportar os custos de pessoal calculados no Estudo de Viabilidade da transferência da sede para Brasília, realizado pela empresa Mercer Brasil, conforme "determinação" do Serpro. Para piorar, a LC 108/2001 impede que o patrocinador suporte qualquer despesa administrativa sem a participação paritária dos participantes e assistidos.
O levantamento no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, feito de forma profissional e transparente, é medida necessária e seria positiva, mas todos os demais aspectos terão que ser enfrentados para uma solução definitiva do problema que, repetimos, não traga qualquer prejuízo para os participantes, ativos e assistidos, e para o próprio SERPROS, enquanto administrador de planos fechados de previdência complementar.
16/11/20
=> Uma sequência de mentiras não constrói uma verdade
A partir de uma exposição unilateral do advogado da ABRAPP que representa o SERPROS na ação judicial de cobrança das perdas com as OFNDs (Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento) -, feita ao Conselho Deliberativo (CDE) do nosso Fundo em fevereiro deste ano, passou a prevalecer a versão fantasiosa da Diretoria Executiva do nosso Fundo de que o pedido da ASPAS para ser admitida como Assistente do SERPROS na Ação de Liquidação teria "atrasado o processo".
Relembre o caso das OFNDs aqui.
Na ocasião da exposição jurídica ao CDE, os conselheiros e o presidente do Conselho, preocupados com os argumentos, mas de forma sensata, inseriram na ata da 1ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, realizada nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro de 2020: "O CDE recomenda que a Diretoria Executiva convide os representantes da ASPAS para prestar os esclarecimentos sobre o momento processual da ação de liquidação das OFND, de forma a subsidiá-los quanto à conveniência de desistir ou prosseguir no pedido de assistência, evitando futuros desdobramentos protelatórios da questão em litígio".
A recomendação do CDE jamais foi obedecida pela Diretoria Executiva do SERPROS e a ASPAS não foi chamada para nenhum tipo de diálogo ou entendimento.
Essa omissão deu asas à "fake news" contra a ASPAS e sua justa pretensão de participar da ação, já que estão em jogo valores que podem representar um alívio importantíssimo para os participantes do PS-I, que amargam uma contribuição extraordinária de 35% desde outubro de 2008.
Seguindo a mesma linha inverídica, conforme ata da 5ª Reunião Ordinária do Conselho Fiscal, realizada de 05 a 08/10/2020, a Gerência Jurídica do SERPROS "informou" que o processo, após pedido da ASPAS, "parou a sua tramitação e, agora, voltou ao andamento normal", tentando fazer valer a versão de que depois que o SERPROS peticionou CONTRA o ingresso da ASPAS e o Juiz negou o nosso pedido, o processo "voltou ao andamento normal".
O simples acompanhamento dos fatos do processo desmentem essa fantasia mal intencionada. Veja a tramitação:
04.02.2020 - Petição da ASPAS para participar como terceiro interessado no processo;
07.02.2020 - PRIMEIRA intimação do perito para prestar esclarecimentos sobre o laudo pericial. Final do prazo: 04.03.2020;
06.05.2020 - SEGUNDA intimação do perito para prestar esclarecimentos sobre o laudo pericial. Final do prazo: 09.06.2020;
12.06.2020 - Petição da ABRAPP substituindo o Assistente Técnico;
02.07.2020 - Despacho judicial para a ABRAPP se manifestar sobre o pedido da ASPAS;
04.08.2020 - Petição da ABRAPP contrária à participação da ASPAS no processo;
17.09.2020 - Despacho judicial negando a participação da ASPAS no processo e determinando a TERCEIRA intimação do perito para prestar esclarecimentos sobre o Laudo Pericial. Prazo final do perito: 21.10.2020;
27.10.2020 - QUARTA intimação do perito para prestar esclarecimentos sobre o laudo pericial. Prazo final do perito: 24.11.2020.
Como os fatos acima comprovam, o processo ficou parado por quase 1 ano aguardando o perito prestar esclarecimentos. Não há qualquer culpa da ASPAS nesse atraso. O pedido da ASPAS foi negado rapidamente e em nada interferiu no andamento do processo.
DIRETORIA DO SERPROS SEMPRE CONSIDEROU BEM-VINDA A ASSISTÊNCIA DA ASPAS EM PROCESSOS DO FUNDO. MUDANÇA DE ATITUDE OCORREU A PARTIR DAS CRÍTICAS DA ASPAS À DETERMINAÇÃO ILEGAL DA PATROCINADORA PARA A TRANSFERÊNCIA DA SEDE DO SERPROS PARA BRASÍLIA
A ASPAS tem participado nos processos judiciais onde o patrimônio do SERPROS está sendo julgado, procurando sempre que prevaleça a legalidade. A ASPAS participa como terceiro interessado nos seguintes processos:
0390121-37.2016.8.19.0001 - distribuído para a 11ª Vara Cível/RJ que trata da anulação do MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS firmado pela antiga direção do SERPROS com o grupo PORCÃO, que está servindo de base para assumir débitos trabalhistas e de ressarcir o referido Grupo em mais de 200 milhões.
0010829-98.2014.5.01.0033 - distribuído para a 3ª Turma do Tribunal do Trabalho/RJ - recurso contra o Grupo Porcão para suspender penhora de investimentos.
0010829-98.2014.5.01.0033 - distribuído para a 33ª Vara do Trabalho. São vários processos trabalhistas contra o Grupo Porcão com risco do SERPROS assumir o pagamento dos débitos.
Em todos esses pedidos da ASPAS para funcionar como terceiro interessado não houve qualquer protesto do SERPROS, nem qualquer notícia de que a ASPAS tenha tumultuado os processos. Muito pelo contrário. No dia 24/11/2017 o SERPROS divulgou a seguinte notícia:
"Na tarde desta quinta-feira, 23, o Desembargador Marcelo Antero de Carvalho suspendeu os efeitos da decisão da 33ª Vara do Trabalho da 1ª Região (RJ), que determinava a transferência imediata de R$ 657 milhões dos associados do Serpros para a conta corrente da Justiça.
O magistrado manteve os efeitos da liminar anterior, levando em conta os argumentos do recurso apresentado pela entidade, onde ficam claros, entre outros aspectos, que o valor da execução da ação (R$ 194 mil) já está depositado em juízo, e que a fase atual do processo admite recursos. A decisão também ordenou prazo de 10 dias a 33ª vara do Trabalho disponibilize informações solicitadas no recurso do Serpros.
Este é o resultado do trabalho conjunto dos advogados do Serpros e da Aspas.
Diretoria Serpros"
09/11/20
=> Benito Paret defende que "a digitalização da sociedade exige que estas questões de segurança sejam avaliadas e tomadas as precauções necessárias, para que no futuro não tenhamos situações semelhantes às que estamos vivendo hoje no enfrentamento da pandemia"
Por Benito Paret*
Publicado no site Convergência Digital
Muito se fala sobre as lições que as mudanças no relacionamento social e as novas formas de trabalho, resultantes do processo de enfrentamento da pandemia do coronavírus, ficarão como legado destes tempos tão angustiantes que estamos vivendo. Mas pouco se fala sobre a incapacidade nacional de produzir desde equipamentos até os itens necessários para a proteção individual daqueles que trabalham nos hospitais, o que tem provocado um elevado índice de contaminações, muitas delas levando a óbito estes profissionais.
Assistimos surpresos as limitações estratégicas em nome de suas seguranças, e/ou preços abusivos, impostos pelos principais países produtores - em especial Estados Unidos e China, para exportar os itens fundamentais e atender nossas necessidades. O processo de desindustrialização do país nos últimos anos nos cobra uma conta enorme. A política "comandada pelo mercado", com a orientação de que não devemos produzir aquilo que podemos importar mais barato, nos gera uma dependência de consequências incomensuráveis. Percebemos agora que a dependência externa nos deixa vulneráveis aos jogos internacionais afetando a segurança nacional.
Esta experiência nos alerta sobre a significativa desnacionalização da indústria de software e serviços, e surge uma questão de grande importância para nosso futuro. Quais as consequências que uma decisão política dos países sedes das empresas que dominam as áreas mais sensíveis em que o uso da tecnologia da informação é determinante, de proibir estas empresas de atuarem no Brasil? Como ficariam nossas indústrias 4.0, nossa medicina, nossa educação ou nossas cidades?
Temos assistido a políticas de retaliação contra países que num determinado momento se tornam "inimigos" ou simples "concorrentes indesejados" e são proibidos de prestar os suportes necessários aos equipamentos e softwares utilizados originados nos detentores da tecnologia, podendo desestabilizar a economia de um país. A digitalização da sociedade exige que estas questões de segurança sejam avaliadas e tomadas as precauções necessárias, para que no futuro não tenhamos situações semelhantes às que estamos vivendo hoje no enfrentamento da pandemia.
(*) Benito Paret é o Presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro - TI RIO
26/10/20
=> Órgão fiscalizador dos Fundos de Pensão enviou ofício para o SERPROS apresentar defesa contra a denúncia
A Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) recebeu formalmente a denúncia apresentada pela ASPAS no dia 28 de setembro último contra Conselheiros Deliberativos e a Presidente do SERPROS por descumprimento da legislação e normas que regem os Fundos de Pensão no país, além do Estatuto da entidade. Agora, a Previc aguarda a manifestação do SERPROS para decidir sobre os atos denunciados.
A denúncia da ASPAS, se comprovada a sonegação de documentos para a ASPAS, pede que o Presidente do Conselho Deliberativo do SERPROS, Fernando Nunes Bento, e a Presidente da Diretoria Executiva do SERPROS, Ana Maria Mallmann Costi, sejam enquadrados no Decreto 4.942/2003 e, em consequência, seja aplicada multa correspondente à infração denunciada.
Para os Conselheiros Deliberativos Fernando Nunes Bento, Ivo Torres, Ariadne de Santa Teresa Lopes Fonseca e Paulo Roberto de Oliveira, a ASPAS pede à Previc, também com base no Decreto 4.942/2003, que sejam aplicadas as multas correspondentes às infrações cometidas, caso as infrações sejam confirmadas.
PRESIDENTE DO SERPROS ADMITIU AO CDE QUE
PGA NÃO SUPORTARÁ OS CUSTOS DA MUDANÇA
O documento da ASPAS à Previc destaca - além da imposição, pelo patrocinador, da mudança da sede do SERPROS para Brasília e de alteração estatutária, que ofendem a LC 108/2001, a Resolução CGPC 008/2004, atualizada pela Resolução CNPC 34/2019, e o Estatuto da entidade - que a própria Diretora Presidente do SERPROS, no Estudo da Mudança de Domicílio da Sede do SERPROS, afirmou ao Conselho Deliberativo que não há capacidade orçamentária do PGA - Programa de Gestão Administrativa -, bem como capacidade atuarial do Fundo Administrativo, para suportar os custos de pessoal calculados no Estudo de Viabilidade da transferência da sede realizado pela empresa Mercer Brasil. A denúncia da ASPAS lembrou, ainda, que a mesma LC 108/2001 impede que o patrocinador suporte qualquer despesa administrativa sem a participação paritária dos participantes e assistidos.
ATO IRREGULAR DE GESTÃO E OFENSA AO DEVER FIDUCIÁRIO
Ao final das conclusões, a denúncia da ASPAS à Previc ressalta "que a eventual concretização da mudança da sede do SERPROS para Brasília, determinada pelo patrocinador Serpro, e acatadas pelo Conselho Deliberativo do SERPROS, sem DELIBERAR sobre a mudança da sede e demonstrar que houve exame dos estudos de viabilidade por ele mesmo solicitados, irá caracterizar ATO IRREGULAR DE GESTÃO e ofensa ao DEVER FIDUCIÁRIO, e refletirá definitivamente na vida dos empregados do SERPROS que, como toda organização, é composta fundamentalmente por pessoas - e não por um CNPJ que pode mudar de lugar para outro, sem qualquer reflexo na vida de pessoas e da própria empresa".
Clique aqui e conheça a íntegra da denúncia à Previc.
12/10/20
=> Informação foi suprimida da matéria comemorativa dos 43 anos do Fundo sem substituição ou qualquer explicação. Participantes aguardam publicação pelo SERPROS do quadro correto por Regional
Por ocasião do aniversário de 43 anos do SERPROS, o site do Fundo publicou, no último dia 1º de outubro, extensa matéria referente à data comemorativa (ver aqui ).
A certa altura da matéria, havia um quadro com números de participantes por Regional, totalizando 13.747 contribuintes ativos e assistidos no SERPROS. Aparentemente, este número inclui participantes que estão nos dois planos - PS I e PS II -, já que nos relatórios acessíveis no próprio site constam 12.278 participantes, pois este é o número correto de pessoas físicas participantes.
Dias depois, a informação sobre o total de participantes foi corrigida na matéria para "mais de 12 mil pessoas atendidas pelo Serpros". Porém, o quadro com os números de participantes por Regional foi simplesmente suprimido da matéria, sem substituição, correção ou explicação.
Seria desejável a publicação transparente do quadro correto com os quantitativos de participantes (pessoas físicas) por unidade da Federação.
12/10/20
=> Os interesses em abocanhar o Serpro movem montanhas, quanto mais uma "simples" sede do Fundo de Pensão da empresa-alvo. Riscos vão além e envolvem o patrocínio e o destino do PAS/Serpro
A destemperada matéria publicada pela direção do SERPROS, no informativo "Serpros em dia" de 14/9 (veja no bloco abaixo), atacando a ASPAS do nada, sem justificativa, chamou a atenção dos participantes para um fato: os acontecimentos recentes em nosso Fundo de Pensão fugiram à normalidade que até então víamos no SERPROS, desde a posse da atual administração em agosto de 2017. Essa administração continuou a luta, iniciada pelo Interventor nomeado pela Previc, pela reconstrução da entidade e pela recuperação dos cerca de R$ 1,2 bilhão perdidos em investimentos temerários, investigados como fraudulentos pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
A tentativa de imposição da mudança da sede do Fundo para Brasília, a qualquer custo, por parte da Patrocinadora Serpro (tendo à frente o Diretor de Administração), não é normal.
A pressa inicial do Conselho Deliberativo do SERPROS (especificamente os três conselheiros indicados pela patrocinadora e, infelizmente, um conselheiro eleito pelos participantes) em dar andamento a essa imposição, "terceirizando" sua responsabilidade e arriscando-se a responder por ato ilegal de gestão, também é surpreendentemente atípica.
Assim como foge totalmente da normalidade a irritação demonstrada pela Diretoria Executiva do SERPROS com a ASPAS neste último episódio em seu informativo oficial.
Mas por que tudo isso?
INTERESSES DA PRIVATIZAÇÃO
Para muitos, o pano de fundo de toda essa movimentação - e tensão com a resistência da ASPAS à mudança injustificável e danosa para Brasília - é a anunciada privatização do Serpro pelo Governo Federal. A redução das despesas com os planos de benefícios previdenciais administrados pelo SERPROS seria fundamental para tornar o Serpro "mais atrativo" para a privatização.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) é líder no mercado de TI para o setor público no Brasil e atualmente também oferece serviços especializados ao setor privado. Tem cerca de 9 mil funcionários, um corpo técnico qualificadíssimo, e a empresa lucrou R$ 459 milhões no ano passado. Privatizado (e provavelmente internacionalizado), o Serpro tende a aumentar seus preços e, devido à expertise, o Governo Federal tende a ficar refém da empresa. Além dos objetivos financeiros, há também o interesse na massa de informações estratégicas hoje nas mãos da empresa pública.
Estes são interesses que movem montanhas, quanto mais uma "simples" sede do Fundo de Pensão da empresa-alvo.
RISCOS PARA OS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO SERPROS
Os danos que a mudança da sede do SERPROS para Brasília podem causar são graves, mas são apenas o primeiro dos nossos problemas. Muitas lacunas permanecem sem resposta caso a privatização do Serpro se efetive.
A primeira delas é o que acontecerá com o patrocínio que hoje o Serpro dá aos Planos de Benefícios do SERPROS. Se os futuros donos privados retirarem o patrocínio dos planos de benefícios, mesmo que sejam obrigados pela legislação (LC 109/2001, artigos 25 a 33, e Resolução CNPC 11/2013) a anteciparem todos os compromissos futuros firmados com os participantes, ativos e assistidos, de ambos os planos de benefícios, tudo calculado atuarialmente, as receitas administrativas do SERPROS terão uma forte redução, sendo o Fundo Administrativo do PGA - Plano de Gestão Administrativa, fundamental para ajudar a entidade a continuar suportando as operações dos planos de benefícios. Lembramos, inclusive, que a retirada de patrocínio poderá ocorrer ainda antes da privatização, para reduzir estes encargos de pessoal para os futuros donos.
Por esta razão, a ASPAS considera injustificável a anunciada mudança do SERPROS para Brasília, com os custos decorrentes sendo bancados pelo SERPROS, sangrando o Fundo Administrativo, além dos enormes prejuízos que trará para a entidade, e, em consequência, para os participantes ativos e assistidos.
Outro ponto crítico é o destino do PAS/Serpro. Nosso plano de saúde será mantido? A gravidade deste item é que os assistidos, já na terceira ou mesmo quarta idade, não terão a menor chance de contratar outro plano de saúde no mercado. Seja pelo alto custo, seja pelo fato de que, por conta da idade, os planos simplesmente não os aceitam!
Por isso, neste caso, a ASPAS defende a manutenção do Plano de Saúde do Serpro como de autogestão, de modo a assegurar a continuidade dos aposentados no plano, conforme a Lei 9656/1998.
DIVISOR DE ÁGUAS
É neste contexto que a ASPAS vê com muita preocupação a "anormalidade" que parece rondar as últimas atitudes da Patrocinadora Serpro e da direção do SERPROS. A questão é muito delicada e grave. Diz respeito à vida, ao presente e ao futuro, de todos os participantes e assistidos do SERPROS.
Esperamos que aqueles que têm responsabilidade na condução do Fundo de Pensão ajam conscientes de que têm nas mãos o destino dos participantes, seu patrimônio de uma vida. E que honrem sua missão de "manter seus benefícios seguros e assegurados".
Todos nós participantes, ativos e assistidos, precisamos fortalecer a ASPAS e nos manter atentos, observando para que lado cada um irá neste divisor de águas.
21/09/20
=> Parecer técnico atuarial da Geben (Gerência de Benefícios e Atuária) recomenda a utilização de outra fonte, que não o Fundo Administrativo do PGA, para custeio das despesas extraordinárias com pessoal em decorrência da mudança para Brasília. Além disso, COF pediu também imediata consulta à Previc sobre a competência da Patrocinadora Serpro para "determinar" a mudança da sede do SERPROS e alterar o Estatuto da entidade
A polêmica "ordem" do Serpro, determinando a transferência da sede do SERPROS para Brasília, chegou ao Conselho Fiscal (COF) do nosso Fundo de Pensão. O COF, ao analisar a questão em sua 2ª Reunião Extraordinária, realizada em 01/09/2020, aprovou por maioria recomendar ao Conselho Deliberativo (CDE) que determine à Diretoria Executiva "a complementação e atualização dos estudos já realizados, levando em consideração aspectos humanos, técnicos, econômicos e financeiros, particularmente o parecer técnico atuarial da Geben sobre a utilização do Fundo Administrativo do PGA".
A ata da reunião extraordinária do COF registra que o parecer técnico atuarial da Geben, que não foi considerado pela patrocinadora no ofício enviado à ASPAS, em 17/08/2020, concluiu que, com a utilização do Fundo Administrativo do PGA - Programa de Gestão Administrativa -para custear as despesas com pessoal por conta da mudança para Brasília, "estima-se que o fundo administrativo será consumido em 11 anos, período inferior à duration do passivo (tempo de duração do pagamento de benefícios) dos planos de benefícios. Sendo assim, recomenda-se a utilização de outra fonte para custeio dessas despesas extraordinárias previstas para o exercício de 2020".
Para sanar todas as dúvidas sobre os impactos econômicos da medida, os conselheiros fiscais pedem, também, "a comparação de preços de aluguel no Rio de Janeiro em prédios com localização e qualidade oferecida pelo prédio do Edifício Varig em Brasília".
RECOMENDAÇÕES SÃO "CONDIÇÃO NECESSÁRIA", DIZ O COF
Sobre a legalidade ou não da interferência da Patrocinadora Serpro, o Conselho Fiscal recomendou a "imediata Consulta à Previc sobre a competência da Patrocinadora Serpro para "determinar" a mudança da sede do SERPROS para Brasília, bem como para alterar o Estatuto do SERPROS, nos termos do art. 2º, VIII, do Decreto nº 8.992, de 20/02/2017".
Segundo a ata da Reunião do COF, essas decisões visam "possibilitar a tomada de decisão de acordo com o princípio do Dever Fiduciário". A ata ressalta que as recomendações do COF ao CDE são "condição necessária" "antes da deliberação sobre a mudança da sede do SERPROS do Rio de Janeiro para Brasília".
As decisões do Conselho Fiscal receberam voto favorável dos Conselheiros Erodice Rocha da Silva, Luiz Antonio Martins (Gato) e Maurício Vasconcellos Saraiva; e voto desfavorável, em parte, do Conselheiro Mauro Antonio Faraco.
Para maiores detalhes, acesse a ata da 2ª Reunião Extraordinária do COF, de 01/09/2020, disponível na área restrita dos participantes, no site do SERPROS.
=> Você deve se informar e votar pelo nosso site "www.aspas.org.br"
Visite nosso site (clique aqui ). Logo em cima das notícias há a chamada e link para a votação. Clique nessa chamada, se informe sobre os temas e vote. Participe!
Segue abaixo o Edital que informa os temas em pauta e o período em que a votação estará aberta no site da ASPAS. No site você encontra toda a documentação necessária para sua informação e decisão.
31/08/20
No ofício da OLT-BHE à Diretoria do SERPROS, com cópia para o CDE, a organização dos trabalhadores questiona, correta e apropriadamente, qual a fonte das informações divulgadas pelo Conselheiro Paulo Oliveira, além de qual o embasamento técnico dos dados e números fornecidos pelo Conselheiro aos participantes destinatários de seu e-mail.
REVELAÇÃO CAI COMO UMA BOMBA
O ofício da OLT-BHE ao SERPROS acabou revelando que o e-mail enviado a empregados e participantes da Regional pelo Conselheiro Deliberativo eleito do SERPROS Paulo Roberto de Oliveira - que vem se posicionando ao lado do Patrocinador Serpro a favor da mudança da sede do Fundo para Brasília - divulgou praticamente as mesmas informações contidas em um ofício do Diretor de Administração do Serpro que só viria a público sete dias depois. Ou seja, o e-mail do Conselheiro Paulo Oliveira, que fora enviado no dia 10 de agosto, já trazia informações, números e até parágrafos inteiros praticamente idênticos (um verdadeiro "copia e cola"), que só seriam divulgados pela DIRAD do Serpro no dia 17/8, ou seja, sete dias depois, num ofício respondendo os questionamentos da ASPAS sobre a mudança do SERPROS para Brasília.
As suspeitas são de que a antecipação, pelo conselheiro Paulo Oliveira, de trechos inteiros, idênticos, de um ofício do Diretor de Administração do Serpro seja um forte indício de proximidade indevida e articulação conjunta, em favor do objetivo do Patrocinador de transferir, a qualquer custo, a sede do SERPROS para Brasília. Essa mudança, até aqui, é uma operação ilegal, sem objetivo claro e justificável, e sem embasamento técnico, com todas as indicações de ser danosa ao nosso Fundo de Pensão, o que configuraria um Ato Irregular de Gestão.
É aguardado, pelos participantes ativos e assistidos de todo o país, uma resposta da Diretoria Executiva do SERPROS ao Ofício da OLT-BHE que possa esclarecer os participantes e dissipar, de modo cabal, as dúvidas e aflições da coletividade com essas graves suspeitas.
Veja aqui o Ofício da OLT-BHE e conheça os corretos questionamentos ao SERPROS, bem como o e-mail do conselheiro eleito.
Veja aqui o Ofício da DIRAD do Serpro à ASPAS, compare e confirme os dados e parágrafos idênticos!
24/08/20
=> "Sala de Crise" e teleconsultas fazem parte do suporte oferecido aos usuários. Veja abaixo o Comunicado do PAS/Serpro
O PAS/Serpro reitera que está atento às necessidades de seus beneficiários. Diante disso, informa a sistemática a ser adotada pelos participantes que contraírem Covid-19. Observe:
1) Caso apresente sintomas, realize neste link https://w.tnh.health/c/5521 o teste rápido do Ministério da Saúde para avaliação da saúde e esclarecimento de dúvidas sobre a doença.
2) Caso os sintomas sejam brandos, o beneficiário pode agendar uma teleconsulta com médicos da Rede D'or São Luiz. O agendamento da teleconsulta pode ser realizado em qualquer horário pelo site https://servicos.rededorsaoluiz.com.br/marcar-consulta/ Caso prefira, ligue para o telefone 3003-3230, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Neste site há o passo a passo para agendar uma teleconsulta.
3) Caso apresente sintomas mais severos, procure um hospital.
A Central do PAS/Serpro (fone: 0800 888 9504) e da Cassi (fone: 0800 729 0080) devem ser acionadas para consultar a rede de atendimento e gerar o protocolo de atendimento.
4) Caso não haja rede de atendimento disponível na sua localidade ou tenha outra dificuldade para ser atendido, contate a gestão de pessoas da sua regional.
Conforme estabelecido no regulamento do PAS/Serpro, é devida uma coparticipação do beneficiário quando o mesmo realizar consulta com médico credenciado/conveniado do Plano. Assim, é importante que o empregado atente que também haverá a cobrança de coparticipação quando da realização de teleconsultas.
SALA DE CRISE
O PAS/Serpro conta com uma Sala de Crise composta por gestores do plano, estabelecimentos credenciados/conveniados e empresa terceirizada responsável pelo atendimento do Plano de Saúde. Nesta Sala, cada caso é analisado com bastante seriedade e comprometimento.
TELECONSULTAS VÃO ALÉM E INCLUEM
CLÍNICA MÉDICA, PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA
Além do teleatendimento para casos de suspeita de Covid-19, o Serpro ampliou as opções de atendimento remoto para o período de pandemia do Coronavírus. Desde o início de maio, alguns prestadores da rede credenciada estão oferecendo consultas e sessões por videoconferência, mediante agendamento prévio. Desde o último sábado, dia 23/05/2020, os beneficiários têm à disposição o serviço de teleconsulta para atendimento nas especialidades Clínica Médica, Psiquiatria e Psicologia.
O serviço oferece agendamento de consulta, consulta por videoconferência e emissão de receitas. A marcação de consultas é feita diretamente na rede credenciada específica para o teleatendimento (Rede D'Or São Luiz e Centro Clínico Salutá, clique nos nomes para acessar).
25/05/20
=> Telemedicina, testes e tratamento de Covid-19 foram incluídos no escopo dos planos privados, entre outras medidas
Glacieri Carraretto
A Gazeta
A pandemia do novo coronavírus provocou mudanças para os beneficiários de planos de saúde. As novas regras foram formuladas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão governamental responsável por regular a prestação deste serviço.
A primeira alteração foi incluir a Covid-19 no rol de doenças que possuem cobertura pelos planos. Isso abrange, inclusive, a testagem para verificação do contágio, mas somente quando houver solicitação médica.
"Todas as coberturas dispostas na lista da ANS ou nos contratos de planos de saúde continuam tendo atendimento obrigatório, pois não mudou nada em relação aos direitos do consumidor", enfatiza a advogada Kelly Andrade.
Os beneficiários que necessitam de atendimento médico em especialidades e os planos de saúde tiveram que se adaptar a um novo modelo de consultas, com a permissão do exercício da telemedicina.
"As consultas neste formato têm sido ofertadas com valores reduzidos, já que se trata de uma medida para evitar a circulação de pessoas, inclusive a de profissionais da área de saúde que já ficam altamente expostos. Cabe ao usuário aceitar ou não", descreveu o advogado Bruno da Luz, especialista em Direito do Consumidor e Direito Empresarial.
Conheça aqui as principais alterações nos planos de saúde por conta da pandemia de Covid-19.
25/05/20
Rodrigo Moraes
Site VivaBem
Imagine-se em um encontro com o maestro João Carlos Martins e perguntando se ele vai tocar seu "pianinho" esta noite. Faz sentido? Que tal sugerir ao ex-atleta Edson Arantes do Nascimento, sim, ele mesmo, o Pelé, a brincar de "bolinha" com ele. Parece normal?
Falaria para a cantora Elza Soares que é hora dela ir para a "caminha"? E que tal ignorar a presença de algum ganhador do Prêmio Nobel - majoritariamente composto por idosos - e fazer perguntas sobre eles a qualquer pessoa que esteja no mesmo ambiente. Combina?
Parece exagero e até piada mas, infelizmente, é o que familiares e até profissionais de saúde fazem com certa frequência ao tratar idosos como crianças, desconsiderando escolhas e opiniões, retirando a autonomia e os excluindo de conversas e discussões importantes.
Esses são apenas alguns dos principais pontos que envolvem o que se entende como a infantilização do idoso. O termo está diretamente relacionado ao "ageismo", ou "idadismo", identificado pelo gerontólogo Robert Butler (EUA), vencedor do Prêmio Pulitzer em 1976 pelo livro Why Survive: Being Old In America (Por que sobreviver: ser idoso nos EUA, em tradução livre), e que se configura pelo preconceito contra idosos.
É como se a maturidade e as respectivas capacidades cognitivas de um idoso fossem incompatíveis com as da vida adulta. Como se um idoso tivesse o mesmo nível de compreensão de uma criança da primeira infância.
A infantilização do idoso é um mal que pode fazer com que os idosos se sintam diminuídos e tenham sua autoestima severamente afetada. "Na medida em que minimizamos sua autoconfiança e sua autoestima, o idoso é levado a ter um olhar sobre si mesmo como alguém frágil e incapaz", explica Eloah Mestieri, psicanalista com experiência em bem-estar na terceira idade.
Pela ótica da psicanálise, a infantilização é uma fonte de violência que gera traumas e conflitos perigosos, que, destruindo a autoconfiança, apressa o declínio geral do idoso. "A infantilização coloca uma barreira entre o idoso e o mundo, como se este estivesse regredindo de importância enquanto sujeito. Isso traz consequências drásticas na saúde física também".
Saiba mais aqui.
27/04/20
=> Medida procura beneficiar participantes neste momento de pandemia do novo coronavírus
O SERPROS reduziu as taxas de juros de empréstimos e zerou a alíquota de IOF conforme decisão do Governo Federal. A funcionalidade de refinanciamento de contratos também está disponível para todos os participantes. Ou seja, aqueles que estão pagando empréstimos já contraídos podem refinanciar com as taxas mais baixas.
Segundo o Fundo, as medidas temporárias têm como objetivo "apoiar participantes que, porventura, estejam precisando, conforme o compromisso da entidade com o respeito às pessoas e o foco no participante".
CONHEÇA AS NOVAS TAXAS
Prazo: 37 até 60 meses
Taxas e juros: 1,20% (1,00% ao mês de juros + 0,2% de taxa de administração)
Prazo: 13 até 36 meses
Taxas e juros: 1,15% (0,95% ao mês de juros + 0,2% de taxa de administração)
Prazo: 01 até 12 meses
Taxas e juros: 1,11% (0,91% ao mês de juros + 0,2% de taxa de administração)
COMO SOLICITAR
Para solicitar, basta acessar a Área restrita do site do SERPROS (clique aqui ), realizar as simulações de valores e solicitar o empréstimo. Em seguida, imprima e assine o contrato, também disponível na área restrita, e envie para o SERPROS.
O envio de documentos para o SERPROS deve ser realizado pelos Correios para o Escritório SERPROS Brasília.
Para os participantes do Rio e de Brasília, há também a opção de agendar a entrega na recepção da Sede do SERPROS no Rio ou no Escritório SERPROS Brasília.
CRONOGRAMA DE CONCESSÃO NOS FERIADOS
Vale lembrar que devido aos feriados nacional e estadual, respectivamente, nos dias 21 e 23 de abril, o cronograma de empréstimos no SERPROS ocorrerá da seguinte forma:
* Os contratos que chegarem ao SERPROS devidamente assinados e preenchidos até as 10h do dia 20 de abril (segunda-feira), sendo aprovados, terão seus créditos agendados para o dia 22/4 (quarta-feira).
SERPROS SEDE RIO DE JANEIRO
E-mail: sap@serpros.com.br
Telefones: 0800 721 10 10 | (21) 99825-4286 | (21) 99780-1630 | (61) 99271-7713.
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
ESCRITÓRIO SERPROS BRASÍLIA
E-mail: escritorio.bsb@serpros.com.br
Telefones: (61) 2021-9746 | (61) 98440-8730 | (61) 99261-5389.
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
=> Teletrabalho dos funcionários do Fundo garantem normalidade no pagamento dos benefícios
"A concessão e o pagamento de benefícios não sofreram interrupções em virtude da pandemia Covid-19. O teletrabalho realizado pelos empregados mantém os processos em funcionamento sem prejuízo destas atividades". A informação consta do site do SERPROS
Em outra matéria, com o título "Efeitos do Covid-19 nos Investimentos", o SERPROS publicou em seu site uma nota onde explica os efeitos da crise sanitária e econômica com o advento da pandemia do coronavírus (Covid-19). Segundo a direção do Fundo, o SERPROS possui apenas 7% de seu patrimônio em Bolsa de Valores e que a depreciação deste momento será recuperada mais adiante, quando a economia voltar ao normal. Segundo o SERPROS, há liquidez suficiente para arcar com seus compromissos com os participantes.
Veja a íntegra da nota do SERPROS abaixo.
EFEITOS DO COVID-19 NOS INVESTIMENTOS
A direção do Serpros, ciente da crise econômica que assola o mundo e o Brasil, entende que este assunto tem motivado a apreensão dos seus Clientes.
Os Planos PS I e PS II foram afetados, como todos fundos de investimentos.
Porém, é importante informar que as carteiras dos planos alocam em média valores em torno de 7% dos recursos garantidores direcionado para renda variável (ações). A baixa observada até o momento (01/01/20 a 19/03/20) está próxima de 38% do volume arrecadado no trimestre.
O restante dos recursos está assim distribuído: 85% em títulos públicos e os 8% restantes são alocados em imóveis e fundos multimercados.
Assim, o retorno dos investimentos dos planos gira em torno de -3% no período.
Ressaltamos que, como não resgatamos as cotas dos referidos fundos e temos liquidez para honrar nossos compromissos com vocês, participantes, quando tudo voltar à estabilidade os preços voltarão aos níveis anteriores, como ocorreu em crises anteriores.
Podemos afirmar a todos que temos grau de liquidez, lastreado em títulos públicos, que representam 85% do volume de recursos dos planos.
Nossa equipe de investimentos acompanha a evolução dos mercados no Brasil e no mundo em tempo real. Como todos os demais gestores de fundos de previdência, ainda não temos como montar cenário econômico para médio e longo prazos. Manteremos todos informados.
Acompanhem os nossos informativos.
30/03/20
=> Acompanhe a pandemia nos quatro cantos do planeta
Sites como o https://www.covidvisualizer.com/ e o https://www.worldometers.info/coronavirus/ informam, em tempo real, as notificações de casos de Covid-19 em todos os países do mundo, assim como os dados de mortos pela pandemia e também daqueles que contraíram a doença, mas já estão recuperados.
Até a semana passada, quase 500 mil casos de Covid-19 já haviam sido relatados no mundo, com mais de 21 mil mortes. A média de mortes no mundo estava em 16%.
No Brasil, onde o vírus chegou mais tarde do que na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, a curva de casos notificados é assustadoramente ascendente a partir de meados de março (gráfico abaixo).
O ministro da Saúde chegou a prever um "colapso" da rede de saúde - pública e privada - para o final de abril, início de maio. Colapso é caracterizado quando a rede não consegue atender a todos aqueles que a procuram. Ou seja, pessoas podem ficar sem atendimento, o que agravaria ainda mais o sofrimento e os óbitos.
Mantenha-se informado.
30/03/20
=> Em tempos de pandemia, especialista esclarece como evitar a propagação do Covid-19 depois de ter que sair de casa por motivos de necessidade
Neste momento, uma das medidas mais eficazes e mais recomendadas por especialistas para evitar a propagação do novo coronavírus é o isolamento social. Como a COVID-19 é transmitida através de secreções, ficar em casa continua sendo a melhor forma de evitar o contato com pessoas infectadas pela doença. Mas nem sempre é possível cumprir esta recomendação e, por vezes, se torna necessário sair às ruas para trabalhar ou fazer compras. Quando isso ocorre, os cuidados ao retornar devem ser redobrados. O Estado de Minas entrevistou o infectologista e professor da UFMG Mateus Westin e reuniu a seguir uma série de recomendações para realizar a correta higienização dos materiais que tenham tido contato com o ambiente exterior, como roupas e sapatos.
O infectologista Mateus Westin explica que, no contexto de prevenção de infecções transmitidas por contato - uma das vias de transmissão do coronavírus -, recomenda-se que não se utilize bijuterias, anéis, colares, pulseiras, brincos e relógios. " É muito difícil se fazer a higiene desses objetos periodicamente, até porque eles têm reentrâncias e estruturas que são difíceis de serem higienizadas. Além disso, esses acessórios ficam em contato com a pele, e quando a gente sai, entram em contato também com outras pessoas e outros objetos. Por este motivo essas bijuterias podem se tornar uma fonte de propagação da infecção", alerta.
O especialista explica que, caso a pessoa se esqueça e acabe por utilizar algum desses acessórios, o ideal é que, ao chegar em casa, esses objetos passem por uma higienização adequada com álcool 70%. A limpeza com o produto também é válida em caso de óculos de grau, bolsas e carteiras.
ROUPAS E SAPATOS
Com relação a roupas e sapatos, de acordo com Mateus, o ideal é que, quando possível, o calçado deve ser retirado na chegada em casa. A mesma recomendação vale para toda a roupa do corpo. Depois disso, deve-se e separar esses itens para lavar.
Em seguida, a orientação é que, além de higienizar as mãos, se tome um banho para que a limpeza do corpo seja completa. Assim, é possível prevenir eventuais secreções que tenham entrado em contato com a pessoa. "É um momento de exceção em que todas as medidas intensivas devem ser tomadas para quebrar a cadeia de transmissão", completa.
Saiba mais aqui.
30/03/20
O SERPROS publicou recentemente seu Informe Institucional nº 35, de 6 de março de 2020, com os "Resultados da Avaliação atuarial de 2019 dos planos PS-I e PS-II". Segundo o Informe, "a Diretoria Executiva do Serpros aprovou os resultados da avaliação atuarial de 2019 dos planos de benefícios Serpro I (PS-I) e Serpro II (PS-II), com a manutenção das taxas de contribuição aos planos para o ano de 2020 e encaminhou a matéria para ser ratificada pelo Conselho Deliberativo, na reunião prevista para o próximo dia 13/3".
A avaliação atuarial é o estudo técnico desenvolvido pelo atuário com o objetivo de dimensionar os compromissos dos planos de benefícios e estabelecer o plano de custeio de forma a manter o equilíbrio e a solvência atuarial, bem como o montante das provisões matemáticas e fundos previdenciais.
Segundo o Informe, a consultoria atuarial Rodarte Nogueira apurou os valores das provisões matemáticas e fundos previdenciais, considerando os dados cadastrais e financeiros dos participantes e assistidos dos respectivos planos de benefícios, bem como as premissas atuariais aprovadas previamente pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo.
SERPROS ENCONTRA DIVERGÊNCIA NOS
CÁLCULOS ATUARIAIS DO SALDAMENTO DO PS-I
O Informe Institucional do SERPROS aponta que a Gerência de Benefícios e Atuarial do Fundo (Geben), ao levantar os dados dos participantes ativos do PS-I, detectou que "a estimativa do BPA - Benefício Proporcional Acumulado que vem sendo adotada nos cálculos atuariais daquele plano, desde a época do seu Saldamento em 2013, em muitos casos, não está convergente com os valores apurados no momento da concessão".
Essa descoberta gerou um pedido à consultoria atuarial de apuração da diferença existente, visando atualizar a provisão matemática de benefícios a conceder (compromissos com participantes ativos saldados). O resultado é que a adoção de novas estimativas do BPA elevou os valores das provisões matemáticas a conceder do PS-I, contabilizadas em 31/12/2019, em cerca de R$ 144 milhões.
Apesar disso, o Informe garante que essa providência, de atualizar os valores das reservas matemáticas necessárias, "não traz no exercício qualquer impacto na concessão dos futuros benefícios e nem sobre os benefícios já concedidos, dado a condição de redução de déficit que foi alcançada ao longo do ano antes da revisão determinada".
POSIÇÃO DA ASPAS
A ASPAS se preocupa com os possíveis reflexos causados pela grave falha ocorrida no Saldamento do Plano PS-I em 2013, apontada agora pelo SERPROS, que causou o aumento significativo das provisões matemáticas a conceder em R$ 144 milhões. Vamos aguardar a nova auditoria contratada pelo SERPROS para revisar tal apuração e, assim que analisarmos seu resultado, a ASPAS vai se pronunciar sobre o assunto.
Veja aqui a íntegra do Informe Institucional nº 35 do SERPROS.
09/03/20
=> Confira algumas leis e garantias que protegem os que têm mais de 60 anos em caso de doença
Por conta do processo natural de envelhecimento, nosso organismo tende a se tornar mais vulnerável às doenças com o passar dos anos. Por isso, a internação hospitalar acaba se tornando um evento muito mais comum na vida de um idoso do que na de um jovem adulto, por exemplo. Por isso, tanto em caso de emergências, quanto em uma hospitalização planejada, o paciente e sua família devem estar atentos a algumas garantias legais e conhecer seus direitos.
Um dos principais direitos garantidos pela legislação brasileira aos idosos que precisem de internação é o direito ao acompanhamento. O Estatuto do Idoso estabelece em seu artigo 16 que "Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico". Esse direito muitas vezes é negado às famílias e deve ser reivindicado. A única exceção ocorre no caso de internação em UTI - nesses casos, caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso.
A regra também vale para quem tem plano de saúde. Segundo decisão do Supremo Tribunal de Justiça, cabe aos planos o custeio das despesas, como diárias e refeições, dos acompanhantes de pacientes idosos que estejam internados. Caso o convênio se negue a cobrir esses gastos, a recomendação de especialistas é judicializar a causa para garantir o pagamento.
Já o Artigo 17º do Estatuto do Idoso garante outro direito aos idosos - a autonomia de optar pelo tratamento de saúde que lhe pareça mais favorável. Enquanto possua domínio de suas faculdades mentais, todo brasileiro tem, independentemente de sua idade, o direito a recusar tratamento médico. Deve haver respeito na tomada da decisão pelo idoso, especialmente no caso de tratamentos invasivos e que não proporcionem possibilidade de cura.
Existe, ainda, no 15º artigo do Estatuto do Idoso, um parágrafo que garante aos idoso o fornecimento gratuito de remédios, próteses e órteses a partir do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, cabe à equipe médica avaliar se esses medicamentos serão efetivamente necessários para as condições de vida do paciente idoso e se agregarão valor à sua vida ou não. Caso fique comprovada uma emergência de cumprimento e esse direito não tenha sido atendido, deve-se ingressar em juízo requerendo o atendimento imediato e prioritário.
Gostou do tema? Você pode conferir, aqui, mais explicações detalhadas sobre estes e outros direitos , garantidos pelo Estatuto do Idoso. Informe-se e tenha a lei como aliada!
09/03/20
No último dia 17/2, antes do evento Café com Aposentados, promovido pela diretoria do SERPROS, a ASPAS entregou em mãos à presidente do Fundo, Ana Costi, sua contrarresposta à resposta do SERPROS ao questionamento da Associação sobre a contabilização imediata do valor de R$ 36.015.300,40 - considerado incontroverso no processo pela atualização das OFNDs (Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento) - no patrimônio do PS-I.
Em nossa contrarresposta, reafirmamos a viabilidade jurídica da reivindicação, que abriria espaço para a suspensão da cobrança extraordinária de 35% que os participantes do PS-I e a patrocinadora pagam desde outubro de 2008. Na ação, uma perícia judicial indicou o valor total de R$ 98.081.950,04 a ser ressarcido ao PS-I, mas sobre o total ainda há discussões, restando aguardar o desfecho da causa.
Conheça aqui o ofício da ASPAS reafirmando nossa reivindicação.
EM EVENTO NA SEDE, SERPROS ANUNCIA QUE ESTARÁ COM A PREVIC NO PRÓXIMO DIA 2 E CASO DAS OFNDs ESTARÁ NA PAUTA
=> Apesar de entendimentos jurídicos distintos, houve consenso de que a contabilização, assim que possível, do valor original da causa - cerca de R$ 36 milhões - seria importante para o PS-I
A diretoria do SERPROS apresentou os resultados de 2019 e o planejamento da entidade para 2020 no primeiro Café com Aposentados, evento aberto aos participantes realizado na Sede da entidade, no Rio, na última segunda-feira, dia 17/2.
Após a apresentação e o esclarecimento de dúvidas, houve também explicações jurídicas e um pequeno debate sobre o caso das OFNDs, processo que o SERPROS e outros Fundos de Pensão movem contra a União pedindo a atualização das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento.
Apesar de entendimentos jurídicos distintos, foi ponto comum de que a contabilização, assim que possível, do valor original da causa - cerca de R$ 36 milhões - seria importante para o PS-I. A presidente do SERPROS, Ana Maria Costi, informou que há reunião agendada para 2 de março próximo com a Previc, órgão fiscalizador dos fundos, quando tal possibilidade será questionada.
A causa das OFNDs gira em torno de R$ 100 milhões, mas o cálculo da atualização do principal ainda está em discussão. Por conta de um déficit atuarial, participantes ativos e assistidos do PS-I, e também a patrocinadora, arcam com uma contribuição extraordinária de 35% desde outubro de 2008.
20/02/20
=> Segundo o site "Revista Crusoé", uma delação premiada inédita expôs as entranhas de um "esquema montado por PT e MDB para roubar dinheiro dos fundos de pensão", entre eles o SERPROS, segundo duas reportagens do site
O site Revista Crusoé publicou, em 18/01 deste ano, que teve acesso com exclusividade à delação premiada de um experiente operador do setor. Segundo o site, o delator "esmiúça o papel de agentes que promoveram e se beneficiaram dos desvios de dinheiro dos maiores fundos de pensão do país, por meio de aportes em empreendimentos fadados ao fracasso". E continua: "Um sofisticado estratagema que envolveu doleiros, lobistas, empresários, dirigentes partidários e até um renomado banco americano - todos em torno de negócios fracassados que só ampliaram o rombo previdenciário e abasteceram o caixa de políticos e as contas de empresas suspeitas".
O delator chama-se Ricardo Siqueira Rodrigues, um empresário conhecido como "Ricardo Grande", que intermediava investimentos de fundos de pensão de empresas privadas. Ele foi preso pela Lava Jato do Rio de Janeiro em abril de 2018, acusado de desviar dinheiro de uma aplicação. Ricardo Grande teve sua colaboração homologada em fevereiro do ano passado. Nos anexos obtidos por Crusoé, que ficaram públicos por alguns dias em novembro por decisão do juiz federal Vallisney Oliveira, do Distrito Federal, "Rodrigues relata a trama engendrada por operadores como ele junto a gestores dos fundos de pensão, para beneficiar dirigentes e políticos do PT e do MDB", diz a Crusoé.
Um dos casos delatados envolve um fundo de investimento em participações chamado FIP Canabrava, criado pelo empresário Ludovico Giannattasio para financiar a construção de usinas de álcool e açúcar em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio. Relatórios da CPI dos Fundos de Pensão e da Polícia Federal já apontavam que a empreitada resultou em prejuízos bilionários aos fundos Petros, Postalis e SERPROS, que puseram no negócio quase metade do total de 694 milhões de reais captados. Das quatro usinas previstas, só uma saiu do papel e, ainda assim, ficou no vermelho.
R$ 7 MILHÕES EM PROPINA NO SERPROS E NO REFER
Segundo as informações da "Revista Crusoé" na matéria "Propina no espeto", publicada em 31 de janeiro de 2020, Ricardo Grande afirma que chegou a 7 milhões de reais o suborno destinado a dirigentes da Refer, o fundo dos servidores da rede ferroviária federal, e do SERPROS, dos funcionários do serviço de processamento de dados do governo. Parte do dinheiro foi destinada, diz ele, a políticos. Entre os beneficiários, cujos nomes aparecem na delação, está o ex-deputado Luciano Castro, um dos grandes parceiros de Valdemar da Costa Neto no PL. Os dois fundos de pensão injetaram algumas centenas de milhões de reais no Porcão em uma tentativa fracassada de salvar a rede, que faliu em 2017.
OPERAÇÃO RIZOMA
O empresário Ricardo Grande foi preso preventivamente, em 12/04/2018, junto com o sindicalista Carlos Alberto Valadares Pereira (Gandola), então presidente da Fenadados e acusado de ter sido o elo do esquema com o SERPROS, e outros envolvidos na Operação Rizoma, que investigou fraudes no Fundo ETB, que causou prejuízos ao SERPROS e ao Postalis.
A atual delação pode ajudar muito os participantes nas ações que movemos contra as fraudes do Porcão. Se o MPF constatar evidências de fraude nos investimentos no Porcão e outras empresas, realizadas pelas Diretorias do Serpros de 2011 a 2015, o próprio MPF ingressará com ação criminal contra os investigados, inclusive as empresas investidas. Se condenados, as pessoas físicas poderão sofrer penas de prisão e, junto com as empresas, terão que pagar multas que reverterão para o SERPROS.
Sobre a delação de Ricardo Grande, leia mais aqui.
Clique aqui para recordar-se da Operação Rizoma, divulgada em nosso Boletim de 16/04/2018.
20/02/20
=> Correção monetária pelo IPCA-E, e não pela TR, vai aumentar o valor incontroverso de R$ 36 milhões na ação pela atualização das OFND's, que pertencem ao patrimônio do PS-I
Saiu o Acórdão do STF sobre os Embargos de Declaração a respeito do critério de correção monetária sobre condenação da fazenda pública. A publicação deste Acórdão é mais um passo adiante e positivo no processo que pede a atualização das OFND's (Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento), movido pela Abrapp como representante processual do SERPROS.
A União defendia que a correção monetária deveria ser feita pela TR, mas o STF decidiu que ela deve ser corrigida pelo IPCA-E. Assim, a decisão favorece o SERPROS, já que a correção pelo IPCA-E vai majorar o valor incontroverso de R$ 36.015.300,40, obtido utilizando-se a TR, que já foi reconhecido pela União.
Veja aqui o Acórdão do STF.
=> Decreto nº 10.206/2020 foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23/01
Agora é oficial: na última quinta-feira (23/01/2020), o Governo Federal incluiu o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) no Programa Nacional de Desestatização, o que significa que a estatal passa oficialmente a poder ser privatizada. A decisão foi tomada uma semana depois de a Dataprev ter sido submetida ao mesmo processo.
O Decreto nº 10.206/2020 foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União do dia 23. Esse é o documento que qualifica o Serpro para o "Programa de Parcerias de Investimentos" (PPI) da Presidência da República e, de fato, coloca a estatal no Programa Nacional de Desestatização.
Fundado em 1964, o Serpro fora incluído, no ano passado, numa lista de empresas públicas que o governo Bolsonaro pretende privatizar. Na lista estão, além do Serpro, a Telebras, os Correios e a Dataprev, entre outras.
MEDIDA POLÊMICA
Vários setores da sociedade concordam que incluir Serpro e Dataprev nessa lista é uma decisão polêmica. Entre outros motivos, porque ambas concentrarem dados sensíveis de milhões de brasileiros, além de sistemas importantes para a União. Entre as duas empresas, o Serpro ainda cumpre um papel mais crítico, por ser responsável por um número maior de sistemas. Cabe à estatal gerir os dados do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e da CNH Digital, só para citar alguns exemplos.
O processo de desestatização não é imediato. Antes, o governo precisa definir alguns parâmetros, incluindo o modelo de privatização que seria aplicado à estatal. Na semana passada, o governo publicou uma portaria que autoriza o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a coordenar a venda da participação acionária da União na Dataprev. É possível que o Serpro passe por procedimento semelhante.
ASPAS VEM ALERTANDO PARA RISCOS
A ASPAS vem alertando a sociedade, desde agosto do ano passado, para diversas questões sensíveis no caso de Serpro e Dataprev. Uma delas é que o Serpro é empresa superavitária, não representando despesas para o Governo. Mas há também as questões estratégicas. No Boletim ASPAS de 26/08/19 foi dito:
Entre tantas dúvidas que uma medida dessas gera, duas preocupações do corpo técnico e funcional se destacam:
1 - A possibilidade da perda da excelência dos serviços estratégicos que o Serpro, a maior empresa de TI da América Latina, vem prestando ao Governo Federal e à sociedade brasileira, há mais de 50 anos, desde sua fundação pelo próprio Governo, em 1964, que investiu enorme quantidade de recursos públicos para alcançar o nível atual de excelência. Além disso, como empresa pública, os seus lucros são reinvestidos na própria empresa, tendo ainda condições de praticar preços abaixo do mercado, o que não acontecerá com uma empresa privada;
2 - O caráter sigiloso das informações processadas pelo Serpro, legalmente pertencentes a milhões de brasileiros, sem a garantida de um controle efetivo e condições de evitar ou punir casos de vazamentos ou mau uso. Agravado com a possibilidade do comprador ser um grupo estrangeiro, o que dificultaria ainda mais o controle.
INTERESSES DOS PARTICIPANTES DO SERPROS A SEREM DEFENDIDOS
No Boletim ASPAS de 16/09/2019, noticiamos reunião do Conselho Deliberativo da Associação onde foram definidos nossos interesses fundamentais a serem defendidos no SERPROS em caso de privatização do Serpro:
1) a manutenção da paridade da representação nos Conselhos Deliberativo e Fiscal, não assegurada nos fundos de pensão patrocinados por empresas privadas;
2) a manutenção da paridade na contribuição do Serpro no caso de fechamento também do PSII e criação de novo plano de benefícios para os futuros empregados;
3) no cenário mais pessimista, a retirada de patrocínio, a exigência do aporte pelo Serpro dos valores relativos a todos os compromissos futuros dos participantes ativos e assistidos do PSI e PSII, conforme disposto nas Leis Complementares 109 e 108, de 2001, bem como na Resolução 11/2013, do CNPC - Conselho Nacional de Previdência Complementar; e
4) a manutenção do Plano de Saúde do Serpro como de autogestão, de modo a assegurar a continuidade dos aposentados no plano, conforme a Lei 9656/1998.
A ASPAS continuará acompanhando o caso, atenta aos direitos e interesses dos participantes do SERPROS, ativos e assistidos.
(Com informações do Tecnoblog)
27/01/20