Boletim Eletrônico da ASPAS - 28 de setembro de 2020
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| 28 de setembro de 2020 | ||
| Abaixo-assinado dos participantes e assistidos do SERPROS coleta assinaturas contra a mudança da sede do SERPROS para Brasília. Assine você também!
Para que o clamor dos participantes e assistidos do SERPROS seja ouvido pelo Conselho Deliberativo (CDE) e pela Diretoria Executiva (DE) do Fundo, foi lançado um abaixo-assinado virtual, ou seja, pela internet, onde podemos nos manifestar contra a anunciada mudança da sede do SERPROS para Brasília. O texto do abaixo-assinado, publicado no site Avaaz.org, ressalta as razões para que os órgãos decisórios do SERPROS "não deem sequência a essa danosa mudança sem que os estudos sejam aprofundados e sem que os participantes sejam verdadeiramente ouvidos". Em primeiro lugar, destaca que a "intenção começou errada, a partir de uma 'determinação' do Patrocinador Serpro, infligindo a autonomia administrativa e financeira do SERPROS". Em segundo lugar, diz o texto, "porque não é do nosso conhecimento que tenha havido estudos aprofundados levando em consideração aspectos humanos, técnicos, econômicos e financeiros que demonstrem as vantagens dessa mudança para Brasília em comparação com a óbvia solução de mudança da sede para outro imóvel na mesma cidade onde já se encontra, ou seja, no Rio de Janeiro". O abaixo-assinado continua: "Em terceiro lugar, por que a grande maioria dos participantes e assistidos do SERPROS se encontra no Rio de Janeiro - o que é um dado fundamental na escolha da cidade-sede do Fundo do ponto de vista democrático, de proximidade com o seu público". COMO ASSINAR Para assinar o abaixo-assinado e juntar-se à justa luta contra essa mudança inexplicável, inoportuna e danosa, basta acessar este link, preencher seus dados nos campos à direita e clicar em "Assinar esta petição".
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| O bom exemplo da Petros, que mudará para uma sede mais econômica, sem mudar de cidade
Após 23 anos no Edifício Petros, um prédio de 10 andares na Rua do Ouvidor, no Centro do Rio, a Petros vai mudar de sede e passará a ocupar dois andares do Edifício Porto Brasilis, também na região central da cidade. A transferência reduzirá o custo administrativo anual em aproximadamente R$ 3,1 milhões nos próximos 15 anos, devido a menores despesas de manutenção, como recepção, segurança e limpeza. Além disso, evitará o gasto de R$ 9,3 milhões previstos para os próximos dois anos em reformas estruturais necessárias para a manutenção da sede atual. A mudança deverá ocorrer em dezembro, juntamente com outra importante medida de eficiência administrativa: a adoção do home office híbrido, inicialmente para 40% da força de trabalho. Isso porque, no novo espaço, as estações serão compartilhadas e os empregados poderão alternar dias de trabalho em casa com outros no escritório, o que deverá reduzir custos e locomoção. Importante notar que, desde o início da pandemia, a Petros está integralmente em home office. "Esta mudança de sede marca um novo momento da nossa empresa, que passa por um profundo processo de transformação, em busca de redução de custos e transparência. O home office também é mais um importante passo da nova cultura que se quer estabelecer na Petros", destaca o presidente da Petros, Bruno Dias. NA PETROS HOUVE PLANEJAMENTO Antes da decisão ser tomada, a Petros realizou uma pesquisa com os empregados, em que 71% consideraram produzir mais em home office e que desejariam a manutenção desse modelo. Com isso, a Fundação pode diminuir o espaço físico e reduzir ainda mais seus custos administrativos. "A continuidade do home office de forma flexível após o retorno ao escritório representa também um importante passo na direção de modernização de nossas práticas, incorporando um modelo que é uma realidade no Brasil e no mundo, praticado por diversas empresas e que comprovadamente estimula a produtividade das equipes, além de proporcionar maior qualidade de vida", reforça o diretor de Riscos, Administração e Finanças da Petros, Leonardo Moraes. MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO A decisão sobre a mudança foi tomada após uma ampla análise de mercado com o objetivo de reduzir gastos administrativos e proporcionar ganhos para o negócio e, consequentemente, para os participantes. Como parte da análise de mercado, foram avaliados o preço e a disponibilidade de 13 imóveis para a nova sede, entre eles três do portfólio da Petros. Nove deles passaram para uma segunda etapa de análise, e o Edifício Porto Brasilis foi o que apresentou o melhor custo-benefício. Como o Porto Brasilis é um dos ativos imobiliários da Petros, a ocupação de dois de seus andares gerará, além da redução dos custos administrativos, um retorno de R$ 1,76 milhão por ano à carteira de imóveis. O valor será contabilizado no PPSP-R e no PPSP-NR, planos em que o imóvel está alocado. Atualmente, o prédio registra cerca de 80% de vacância e a expectativa é que a mudança da Petros inicie um ciclo virtuoso, aumentando a atratividade comercial do edifício. O Edifício Petros, também de propriedade da Fundação, integra a lista de ativos imobiliários para desinvestimento da Petros e atualmente está alocado no PGA (Plano de Gestão Administrativa). COMO DEVERIA SER NO SERPROS O sucesso do teletrabalho no SERPROS durante a pandemia é, de fato, um fator que pode acelerar a mudança da sede própria atual do SERPROS, que precisa de muitos milhões urgentemente para manutenção. Como no caso da Petros, a solução mais evidente e econômica é alugar um novo espaço no Rio, menor do que o atual, sem qualquer necessidade de mudança para Brasília. Dessa forma haveria economia nas despesas, poupando os recursos do nosso Fundo Administrativo do PGA. E o atual prédio, situado num local valorizadíssimo, que hoje vale cerca de R$ 14 milhões, poderia ser vendido. Tudo isso fortaleceria o PGA e/ou o patrimônio dos nossos planos de benefício. Além disso, manteríamos intacto nosso quadro de pessoal, e consequentemente o know-how acumulado, já que evitaríamos o êxodo decorrente da mudança de cidade.
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| Detectadas complicações pós-Coronavírus
Após meses observando e estudando os efeitos da Covid-19 no corpo humano, médicos e pesquisadores afirmam: as consequências da doença no organismo podem ser mais duradouras do que imaginávamos. Em todo o mundo, muitos são os relatos de pacientes com mal estar e manifestação de sintomas, mesmo meses após a contaminação pelo vírus. Esse quadro clínico ficou conhecido como 'Síndrome Pós-Covid-19'. Os sintomas posteriores à infecção pelo novo Coronavírus podem acometer não só aqueles que desenvolverem um quadro grave da doença, mas também os que apresentaram sintomas leves ou moderados. Relatos de pacientes citam fadiga física e mental profunda, além de dores, dificuldades para respirar, fraqueza muscular, dormência, dificuldade de concentração, alterações na pele, inchaços e dores. Essas são manifestações que, muitas vezes, parecem não possuir uma causa específica, mas que devem ser observadas com atenção. Por se tratar de um mal estar silencioso, os médicos ainda não sabem ao certo quais pacientes são mais vulneráveis e não estão prontos para diagnosticar a 'Síndrome Pós-Covid'. Isso porque o quadro da doença pode ser confundido com outras enfermidades, como anemia, depressão ou outras neuropatias. PESQUISAS Embora o tempo de estudo não seja longo o suficiente para comprovar nenhuma teoria, médicos e pesquisadores já podem com certeza relacionar a fadiga em pacientes ao Coronavírus. Como os sintomas surgem depois que a pessoa é considerada curada da doença, médicos indicam que, possivelmente, a síndrome esteja sendo causada por alguma alteração deixada pelo vírus no corpo. Ao ser contaminado, nosso corpo é bombardeado com substâncias inflamatórias que aparecem durante durante a infecção. Conhecidas como citocinas, essas substâncias podem se acumular no sistema nervoso central e causar complicações como as sentidas na Síndrome Pós Covid. Alguns médicos também indicam que a doença causa um quadro muito semelhante ao de uma doença já conhecida, a chamada 'Síndrome da Fadiga Crônica'. Esta é uma condição associada a distúrbios no sistema nervoso central e seu principal sintoma é a presença de fadiga que piora com atividade (física ou mental), mas não melhora com o repouso. Ela persiste por um período maior que seis meses e pode acometer, por exemplo, pessoas que sofreram infecções virais, como Epstein-Barr e Sars. TRATAMENTO Por enquanto, não existe nenhuma abordagem específica para tratar a síndrome. Inicialmente, as orientações são para que o paciente permaneça em descanso e siga com acompanhamento médico. Outro cuidado importante é estar atento às possíveis condições pré-existentes no paciente, como diabetes e hipertensão, que podem agravar o quadro geral. A prática de atividades físicas e o acompanhamento psicológico também são recomendados, já que o cansaço em excesso pode causar quadros de depressão e ansiedade. É muito importante que o paciente com a Síndrome-Pós Covid-19 seja amparado e acolhido. Enquanto ainda sabemos pouco sobre a enfermidade, o apoio é a melhor forma de auxiliar alguém que passa por esse momento.
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