Boletim Eletrônico da ASPAS - 07 de dezembro de 2020

 
 
 
07 de dezembro de 2020
 
 

ASPAS acompanha possível privatização do Serpro com um olhar especial sobre a importância do PAS/Serpro

=> Nosso plano de saúde é essencial, seja a empresa pública ou privada

Uma das grandes preocupações de todos os usuários do PAS/Serpro é a possibilidade de que o plano de saúde possa deixar de ser oferecido pelo Serpro, para ativos e aposentados, após a privatização que está nos planos do Governo Federal para 2022.

Não é para menos. Para qualquer um com idade acima de 50 ou 60 anos, ou ainda mais idoso, pode ser difícil ser aceito nos planos disponíveis no mercado, que há anos vêm adotando "planos coletivos", a partir de algum CNPJ em que o cliente esteja vinculado, evitando contratações individuais. Isso porque a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem regulado o reajuste dos planos individuais e familiares, mas não interfere nos planos coletivos, já que em tese cada contrato depende de seus próprios indicadores de utilização para determinar seu "equilíbrio econômico".

Além dessa dificuldade, há também o grave problema do custo, que de acordo com a idade torna-se proibitivo. Alguém com 59 anos ou mais pode ter que pagar 466% mais caro do que um jovem de 18 anos, segundo levantamento da ANS em 2019. Uma simples mudança de faixa etária pode significar um reajuste de 44,2% no custo do plano de saúde, também segundo a própria ANS. Isso, numa idade em que a renda do usuário está estacionada ou mesmo reduzida, é uma tragédia para a qualidade de vida.

Uma pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), realizada em 2013, mostrou que a relação entre o IPCA e os reajustes anuais de planos individuais ou familiares acumulados entre 2002 e 2012 chegava a 38,12%. Pelo estudo, se os reajustes seguissem acima da inflação oficial, os planos de saúde passariam a custar 163,9% acima da inflação em 2042. Com isso, os consumidores comprometeriam 70% do seu orçamento pessoal com plano de saúde.

FICAR SEM PLANO É ARRISCADO

Por outro lado, a opção de ficar sem plano de saúde encerra enormes riscos. Em caso de emergência e necessidade de internação hospitalar, ou se procura o SUS - e o sistema público tem muitos benefícios, mas também muitas carências, inclusive quanto aos leitos disponíveis -, ou se terá que arcar do próprio bolso com os custos médicos e hospitalares, incluindo caríssimos exames de imagem.

Mas quanto custa ficar internado num hospital particular, por exemplo, tratando de Covid-19? O Sindessmat, sindicato que representa os hospitais privados em Mato Grosso, fez alguns levantamentos. Na rede privada de MT, a diária pode chegar a R$ 2,8 mil, dependendo do hospital. Uma internação de 14 dias custaria pelo menos R$ 39.200,00. Lembrando que o custo de uma UTI depende do perfil do hospital e da cidade onde está localizado, assim como do tipo de assistência que o paciente vai demandar.

Fica claro que a opção de ficar sem plano de saúde é muito arriscada. A impossibilidade de arcar com altos custos pode ser a diferença entre a vida e a morte, a saúde plena e as sequelas.

É PRECISO MANTER O PAS/SERPRO COMO PLANO DE AUTOGESTÃO

Mas não basta garantir a existência do PAS/Serpro, é preciso mantê-lo na modalidade de Plano de Autogestão, de modo a assegurar a continuidade dos ex-empregados, incluindo os aposentados, atendidos pelo plano, conforme permite a Lei 9656/1998.

- Por isso tudo, a ASPAS acompanha todo esse processo de possível privatização do Serpro com um olhar especial sobre o PAS/Serpro. Ele é importante demais para nós todos. Vamos, sempre, defender sua manutenção, mostrando o quanto ele é benéfico para a empresa, seja ela pública ou privada. Em qualquer situação, a ASPAS estará presente nessa discussão e nessa luta, pelo bem de todos - reforça o presidente da ASPAS, Paulo Coimbra.

ABAIXO-ASSINADO PEDE APROVAÇÃO DO PDC 956/18, GARANTINDO NOSSOS PLANOS DE SAÚDE DE AUTOGESTÃO

Um abaixo-assinado virtual, criado pela Anapar, pede a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 956/18, que derruba a Resolução CGPAR 23 do Ministério do Planejamento. Essa resolução inconstitucional pretende que os planos de saúde de estatais deixem de ser de autogestão, o que prejudicaria milhões de aposentados, a maioria sem condições de contratar, a essa altura da vida, um plano particular.

Assine aqui o abaixo-assinado!

07/12/20

 
     
 

ASPAS realiza Assembleia virtual, através do site, a partir de 14 de dezembro

A partir do dia 14 deste mês, a ASPAS realiza Assembleia Geral Extraordinária de forma virtual, ou seja, através do nosso site (http://aspas.org.br). Na pauta, o engajamento dos associados nas diversas lutas judiciais que nossa Associação desenvolve no momento ou pode vir a realizar na arena jurídica em função da conjuntura, que traz preocupação sobre uma série de direitos dos participantes do SERPROS.

Fique atento em nosso site e participe!

07/12/20

 
     
 

Nota de falecimento

Com muita tristeza comunicamos o falecimento de nosso associado e ex Conselheiro Deliberativo e Fiscal Sr. Plácido Pinto da Silva, ocorrido em 27/11/2020, em decorrência de Covid-19. Plácido trabalhou na área de manutenção da Regional Rio e atuou diversas vezes como conselheiro deliberativo e fiscal da ASPAS, sempre com dedicação e amor à causa dos participantes do SERPROS.

07/12/20

 
     
   
   
     
   
     
   
 

Natal da pandemia: união da família e solidariedade

=> Em 2020, as confraternizações de fim de ano serão marcadas pelo distanciamento social e pela preocupação com a disseminação do Coronavírus. Mas os cuidados reforçam os laços familiares

Restando poucas semanas para a chegada das tão aguardadas comemorações de fim de ano, o número de novos infectados pela Covid-19 voltou a disparar em todo o Brasil. O país, que já vivia um processo de flexibilização das medidas de isolamento social, agora está novamente em alerta total. Por isso, este ano, as confraternizações deverão ser diferentes do habitual, respeitando as medidas sanitárias impostas pela pandemia.

Segundo infectologistas, os riscos de contaminação por Coronavírus durante as festas de final de ano podem ser grandes, especialmente para os idosos da família. Assim, a principal orientação tem sido para que as reuniões com muitas pessoas, como parentes e amigos distantes, sejam canceladas - ou transformadas em eventos virtuais, por videochamada. Este ano, a melhor opção é celebrar com pessoas do convívio diário e do núcleo familiar mais próximo e restrito.

Para os que, mesmo assim, optarem por confraternizar, a principal recomendação é tentar manter, da melhor forma, o distanciamento e evitar aglomerações. Infelizmente, esse deve ser um ano atípico, sem abraços, beijos, apertos de mãos e conversas próximas. Mas, na dificuldade é que se reforçam os laços familiares e de solidariedade entre todos. Os encontros devem acontecer em ambientes amplos e arejados, sendo absolutamente indispensável o uso de máscara por todos. Na hora da ceia, os tradicionais lugares à mesa devem ser intercalados por espaços vagos, de forma a manter as pessoas mais afastadas. Além disso, mesmo sendo uma reunião em família, o cuidado com a higienização das mãos deve ser o mesmo, afinal nunca se sabe onde o Coronavírus pode estar presente.

Outra opção é que todos os convidados da celebração entrem em quarentena pelo período de 14 dias que antecedem o encontro. Esse é o tempo considerado por especialistas como suficiente para garantir que não tenha existido um contato com o Coronavírus - que costuma levar até duas semanas para se manifestar. É possível cumprir um isolamento mais curto, de pelo menos uma semana, mas isso tende a elevar os riscos.

A realização de testagens em todos os convidados também pode ser uma opção, com exceção do teste rápido. Os testes recomendados são o RT-PCR ou o RT-LAMP, que identificam a presença do vírus no momento. Mas, mesmo assim, o risco ainda existe, pois alguns resultados são "falsos-negativos", além de demorarem alguns dias para serem conhecidos. Outro problema dessa solução é que pode pesar no bolso para quem não tem plano de saúde, já que os testes são realizados por laboratórios particulares.

O ano termina como começou: exigindo, de cada um de nós, atenção e cuidado com a própria saúde e compromisso com a preservação da saúde coletiva, na ausência de uma postura mais responsável e diligente por parte das autoridades. A boa notícia é que a espera por uma vacina parece estar chegando ao fim. Enquanto aguardamos pela imunização, não podemos baixar a guarda. Se todos fizerem a sua parte, o novo ano pode voltar a ser com "saúde pra dar e vender".

07/12/20

 
     
   
     
 

Parabenize os aniversariantes da semana

07 JOSÉ ALBERTO COSTA SOBRAL RS
07 CARLOS HENRIQUE FERREIRA RJ
08 RONALD DORIA DREUX RJ
08 JOICE CONCEICAO DE CARVALHO RJ
08 ELIANA CONCEIÇÃO AITA SP
09 IVETE PEDROZO ARRAIS PE
09 MARIA HELENA PINTO DE SOUZA RJ
10 MARLENE BRITO DE OLIVEIRA RJ
10 SYLVIA MONTEIRO DE SOUZA RJ
10 JOSE NUNES DA SILVA RJ
10 JOAO FRANCISCO QUARTO DA SILVA RJ
11 MARLENE DAS GRACAS SANTOS DA SILVA MG
12 GABRIEL JOSÉ DE SOUSA MELSERT RJ
12 JAIR DE ANDRADE PIMENTEL FILHO SP
13 OSCAR FELIPE NERY BA
13 NELSON LUIZ SOARES DE OLIVEIRA RJ
13 LUCINA FERREIRA MACIEL RJ

07/12/20

 
     
 

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Este boletim foi enviado pela assessoria de comunicação da ASPAS.
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